Efeito das técnicas de polimerização e de polimento sobre a rugosidade superficial das resinas acrílicas ativadas quimicamente

Eliziana Senff, Arno Locks, Luciane Menezes, Gerson Ribeiro, Roberto Rocha

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, os efeitos de três técnicas de polimerização e duas técnicas de polimento sobre a rugosidade supercial da resina acrílica ativada quimicamente Foram confeccionados 90 corpos de prova, divididos em 3 grupos, com 30 elementos cada, com diferenças na técnica de polimerização, conforme descrito a seguir: Grupo A (as amostras foram polimerizadas sob condições normais de temperatura e pressão), Grupo B (semelhante ao Grupo A, sendo que a resina acrílica foi saturada pelo monômero, por um período de 30 minutos) e Grupo C (onde as amostras foram polimerizadas sob pressão). Os corpos de prova, relativos a cada técnica de polimerização, foram subdivididos, de acordo com o procedimento de acabamento / polimento a ser adotado: Subgrupo 1 (polimento mecânico), Subgrupo 2 (polimento químico) e Subgrupo 3 (não submetido a acabamento e nem a polimento). Todas as amostras foram submetidas ao teste de rugosidade supercíal num rugosímetro. Os resultados obtidos foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey-Kramer. Concluiu-se que os corpos de prova polimerizados sob pressão (Grupo C) apresentaram menor rugosidade supercial do que os corpos de prova dos demais grupos (A e B). Os corpos de prova polidos mecânica e quimicamente (Subgrupos 1 e 2) não apresentaram diferenças entre si, além de revelarem-se menos rugosos do que os do Subgrupo 3. Não houve correlação entre as técnicas de polimerização e de polimento em relação à rugosidade supercial.

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