Ortodontia Gaúcha - Revista da Sogaor
Prevalência de agenesia dentária em pacientes tratados na Clínica de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Resumo
RESUMO
O objetivo do estudo foi avaliar variações na prevalência de agenesia dentária dos indivíduos nascidos a partir
da década de 1950, tratados na Clínica de Pós-graduação em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, bem como determinar as características desta população. MATERIAL
E MÉTODO: Para isso foram analisados 2.857 pacientes da Clínica, foram excluídos os que apresentaram
ausência ou má qualidade das radiografias; história prévia de perda dental independente da etiologia; pacientes
sindrômicos e pacientes com fendas orofaciais. Após as exclusões foram avaliadas 2.059 radiografias de
pacientes com idade entre 7 e 23 anos e verificada uma prevalência de 5% de indivíduos com agenesia. Foi
avaliado o número de pacientes com agenesia de acordo com o ano de nascimento e registrado o número de
indivíduos com agenesia por década de nascimento. RESULTADO: Com auxilio do teste estatístico não paramétrico
de Mann-Whitney, verificou-se diferença estatisticamente significante da prevalência de agenesia na
década de 1950 quando comparada às demais (p< 0,05). CONCLUSÃO: Dentro das limitações deste estudo,
foi possível observar um aumento de agenesia dentária na população ao longo das décadas estudadas, porém
mais estudos são necessários para se descrever uma possível tendência na dentição humana.
O objetivo do estudo foi avaliar variações na prevalência de agenesia dentária dos indivíduos nascidos a partir
da década de 1950, tratados na Clínica de Pós-graduação em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, bem como determinar as características desta população. MATERIAL
E MÉTODO: Para isso foram analisados 2.857 pacientes da Clínica, foram excluídos os que apresentaram
ausência ou má qualidade das radiografias; história prévia de perda dental independente da etiologia; pacientes
sindrômicos e pacientes com fendas orofaciais. Após as exclusões foram avaliadas 2.059 radiografias de
pacientes com idade entre 7 e 23 anos e verificada uma prevalência de 5% de indivíduos com agenesia. Foi
avaliado o número de pacientes com agenesia de acordo com o ano de nascimento e registrado o número de
indivíduos com agenesia por década de nascimento. RESULTADO: Com auxilio do teste estatístico não paramétrico
de Mann-Whitney, verificou-se diferença estatisticamente significante da prevalência de agenesia na
década de 1950 quando comparada às demais (p< 0,05). CONCLUSÃO: Dentro das limitações deste estudo,
foi possível observar um aumento de agenesia dentária na população ao longo das décadas estudadas, porém
mais estudos são necessários para se descrever uma possível tendência na dentição humana.