Variação nas forças geradas por elastômeros em cadeia e molas fechadas de níquel-titânio: estudo in vitro

Janise Porto, Amanda Ohashi, Eduardo Martinelli de Lima

Resumo


Objetivo: Avaliar in vitro a variação das forças geradas por molas fechadas de níquel-titânio (molas Ni-Ti) e
elastômeros em cadeia (alastic) submetidos a distensões de 50% e 100% de seu comprimento. Método: Trezentos
e vinte dispositivos (240 molas Ni-Ti e 80 segmentos de alastics) foram divididos em 16 grupos (N=20),
de acordo com o dispositivo e a distensão aplicada. As magnitudes de força foram obtidas com teste de tração
em máquina de ensaio mecânico nos tempos: inicial (T1), após três (T2), quatro (T3), seis (T4) e nove semanas
(T5). Os dados foram comparados entre os tempos em cada grupo com análise de variância (ANOVA) e teste
de Tukey. A variação percentual entre os tempos foi analisada com estatística descritiva. Resultados: Na distensão
de 50%, três grupos de molas Ni-Ti não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre
as forças médias em T1 e T5 (p>0,05) e nos outros três grupos a variação foi menor do que 20% (p<0,05). As
forças médias dos alastics diminuíram 35% e 47% (p<0,05). Na distensão de 100%, as forças iniciais foram
em média 60% maiores. Todos os dispositivos apresentaram perda de força entre T1 e T5 (p<0,05), as quais
foram menores do que 20% nas molas Ni-Ti e entre 46% e 52% nos alastics. Conclusão: As molas Ni-Ti
apresentaram menor variação de força do que os alastics ao longo do tempo. A distensão dos dispositivos em
100% do comprimento gerou maior força inicial e maior perda de força do que a distensão de 50%.

Texto completo:

PDF