Avaliação da modificação transversa no arco inferior decorrente da utilização de dois tipos de aparelhos expansores maxilares

Alexandre Schoenardie, Carlos Alberto Tavares

Resumo


A utilização da expansão rápida da maxila vem sendo amplamente discutida como tratamento para as deficiências transversas do arco superior. Muitos autores têm se preocupado em estabelecer as mais variadas alterações e implicações desta técnica na maxila, com pouca ou nenhuma ênfase na mandíbula. Tendo em vista que, clinicamente, observa-se efeitos também no arco mandibular, buscou-se com este estudo avaliar as mudanças transversas ocorridas entre os primeiros molares permanentes inferiores, após 4 meses de contenção da expansão rápida da maxila. Foram selecionados 10 pacientes, de ambos os sexos, com idades entre 7 e 11 anos. A amostra foi dividida em 2 grupos: A (expansor dento-muco-suportado) e B (expansor dento-suportado). As medidas da largura do arco inferior foram tomadas diretamente nos modelos, em dois momentos: inicial e após 4 meses de contenção com o próprio aparelho. Utilizando um paquímetro digital, as medidas foram obtidas nas pontas das cúspides mésio-vestibulares dos primeiros molares permanentes inferiores. Verificou-se que o aumento da distância intermolares inferiores foi maior no grupo com aparelho dento-muco-suportado que no grupo em que foi empregado o aparelho dento-suportado e esta diferença foi estatisticamente significante em nível de 5% (p < 0,05).

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